5 dicas de ouro para facilitar um Design Sprint

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O objetivo da pessoa que facilita um Design Sprint é garantir que todos saiam do ponto A, onde temos um grande problema, e cheguem ao ponto B, onde encontramos uma solução inovadora.

Por Leo Velozo
14 de dezembro de 2021

O Design Sprint já foi validado como um dos principais métodos para ter ideias e solucionar problemas complexos. Com vasta experiência em facilitar Workshop de Design Sprints, nós já tiramos mais de 50 produtos de papel a partir do método.

Se esse termo é novo para você, vale a pena conferir o post “Design Sprint: o guia definitivo“. Lá, nós explicamos de forma simplificada o que é, como e quando usar o Design Sprint.

Atualmente, ele é empregado especialmente por product designers e profissionais que atuam com UX/UI Design ou áreas afins, mas pode ser aplicado em outros diversos contextos também. Basicamente, qualquer grupo multidisciplinar empenhado em resolver um problema pode aplicá-lo.

A cocriação é parte do processo, ela corresponde ao exercício de trazer as perspectivas de outras pessoas para ajudar na elaboração de uma solução. Mas é sempre necessária a presença de uma pessoa facilitadora para conduzir o grupo.

O objetivo do facilitador de Design Sprint é garantir o resultado esperado no fim: sair do ponto A, onde temos um grande problema, e chegar ao ponto B, onde encontramos uma solução inovadora. Por isso, é preciso ser alguém com certo nível de prática na condução de processos criativos, pois eles podem parecer um pouco nebulosos no início.

As facilitações com usuários ou Stakeholders de uma empresa possibilitam envolver todo mundo e acelerar o processo, com a expansão das percepções sobre o problema e a produção de insights.

💡 É como se a facit[ação] estivesse para a tomada de decisão como o catalisador está para a reação química. É o melhor atalho que você pode tomar na resolução de problemas.

Dicas de Ouro

Nós, da Leo VLZ, somos facilitadores e especialistas em facilitação de workshop de Design Sprint. Já atuamos em desafios de Design de Serviço em organizações de diversos setores e, através da nossa vasta experiência, trouxemos algumas dicas que podem ajudar você a facilitar Sprints como uma pessoa especialista também! 👇

1- Capriche no quebra-gelo

Um bom Sprint só acontece quando os participantes estão engajados e motivados. Para isso, um bom quebra-gelo pode ser de grande ajuda. Pense em uma dinâmica inicial considere o tempo necessário já no cronograma do Sprint.

2- Demande atenção e foco

Além disso, é importante ter atenção e foco total dos participantes. Para isso, usar a estratégia de levantar a mão e pedir atenção, bater palmas, se aproximar quando as pessoas ficam dispersas, ou estabelecer um sinal de chamada de atenção, são ações que podem ajudar. Vale o teste para ver o que funciona melhor com cada grupo. O importante é conseguir retomar o foco do grupo sempre que necessário.

3- Dê suporte

Para garantir que todos estão na mesma página, é essencial que a comunicação seja bem clara, por isso, dê exemplos, ou até mesmo desenhe se for necessário. Não existe espaço para telefone sem fio dentro de um Sprint, é preciso alinhamento!

4- Medie conflitos  

É muito importante que a pessoa que facilita tenha bastante diplomacia e exercite a escuta ativa para entender os pontos conflitantes e ajudar a grupo a encontrar soluções. A função mais importante de quem facilita é a de desatar nós.

5- Facilitar é garantir autonomia a todos

O suporte é fundamental, mas vale lembrar que quem executa e decide é a equipe. O papel do facilitador é conduzir o processo para que as próprias pessoas produzam, então dê autonomia a elas. Além disso, caso algum participante comece a inibir os outros e assuma a frente sozinho, é preciso reverter essa situação e retomar a colaboração (desatar o nó).


Esses 5 conselhos com certeza farão toda a diferença no processo de facilitação de um Sprint. Mas é preciso frisar que apesar de existirem boas práticas, não existem fórmulas. Cada contexto é único!

Além disso, é importante que algumas capacidades interpessoais da pessoa facilitadora sejam desenvolvidas, como: escuta ativa e atenção, diplomacia e resolução de conflitos, resiliência e capacidade de adaptação, dinamismo e alto astral.

Todas essas habilidades podem ser desenvolvidas com muita prática e dedicação, além de estudo.

Lembre-se: saber ler os contextos e eleger as melhores ferramentas e habilidades para atuar nele, fazendo com que as equipes saiam do Sprint com aprendizados valiosos é o objetivo central.

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